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Caro leitor, os capítulos decorrentes da história Insano sonhador serão interditadas e as atividades aqui nesse blog estão pausadas por um periodo pequeno, só até as coisa se organizarem... Obrigada pela atenção!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

2 º Capítulo:Em busca da luz...

Cuidado!__ gritei.
Eram aquelas raízes gigantescas que acabaram de voltar:
__Espere, não se mecha... Disse Isabel:
__Agora... Corra!__eu sai em disparada, sem olhar para trás, mas parei, e pensei.
Não ia deixar Isabel enfrentar aquelas coisas sozinhas.
Avistei que as raízes não paravam de crescer, e Isabel estava cada vez mais imobilizada:
__Ah, socorro!Suas malditas!
__Ei, não se mecha...__puxei uma de minhas lâminas, cortando as raízes...
__Muito obrigada Rioh, agora venha, corra!__seguimos em frente, até chegarmos perto a um lago...
__Vamos descansar um pouco?
__Está louco, não viu os perigos que acabamos de escapar?Vai querer virar picadinho?
__Não, mas pensei que talvez você precisasse descansar!__apontei para sua perna ferida:
__Ai!... Tem razão, mas só por alguns minutos, certo?!
__está bem.
Encostei-me a uma árvore e não fechei os olhos uma vez sequer.
Isabel havia pegado no sono, e as estrelas fugiram, o céu estava coberto de nuvens negras e a noite fria chegara.
Eu observei que o céu mudara de cor brevemente, fechei meus olhos.
Mas um barulho surgiu, atrás dos arbustos que nos cercavam eu abri-los rapidamente, cutucando Isabel, para desperta-lá.
__Acorde, acho que tem algo atrás desse monte de mato!
__Fique quieto e...__ouviu-se rosnados de todos os lados, eu estremeci, e Isabel pulou do lugar onde dormia, agarrando suas lâminas:
__Shiiiiuuu! Não faça movimento algum... Sei quem são dessa vez... Os cães do Socially Royal!
__Mas então, vamos correr e...__Nesse momento, surgiram criaturas, semelhantes a lobos famintos, com olhos reluzentes e vermelhos...
__Vá Rioh, siga em frente, é por ali!
__Não vou te deixar aqui! Viu o que te aconteceu da última vez que falou isso!__apontei para o ferimento em sua perna.
__Então lute!__uma daquelas criaturas veio em minha direção, eu não sei como fiz aquilo, mas peguei minha lâmina, empurrando o animal contra uma árvore, a lâmina começou a brilhar intensamente, e aumentou de tamanho, eu arregalei os olhos e num segundo que me distrai, a criatura avançou em cima de mim, eu a derrubei no chão, e num reflexo, cravei minha lâmina na barriga do animal, que começou a derreter como se fosse de cera. Ataquei as outras criaturas e Isabel também fez belos golpes com uma só lâmina.
__Conseguimos!__exclamei feliz.
__Ei! Rioh veja sua lâmina, está diminuindo!
__Oh! __ela havia voltado ao seu tamanho original.
__Como voe conseguiu fazer aquilo?Aquele golpe?!
__Ah, não sei mesmo. Apenas o fiz!
__Você é mesmo bom com as lâminas brilhantes, não?!
__Bem, acho que sim!
__Vamos seguindo Rioh...
__Certo!__pude notar que as estrelas voltaram a brilhar, e a bela lua surgiu. Olhei para trás, certificando-me de que não houvesse mais nenhuma ameaça e segui com Isabel.
Chegamos à entrada de uma grande e animada vila, música tocava, mas nem todos estavam animados.
Ao fundo da paisagem, um castelo brilhava...
__Rioh, daqui eu volto para casa, como prometido a meu pai.
__Certo, e terei de entrar naquele castelo?__apontei para o castelo ao fundo, que parecia minúsculo.
__Isso, lá você encontrará informações para seguir em frente. Boa sorte!__Isabel me deu o mesmo abraço que Penny havia me dado no dia em que nos conhecemos, eu sorri e segui. Chegando a enorme e magnífica porta do castelo, algo bizarro aconteceu da minha boca saíram palavras como:
__Abrivax Bativus Agraxis!__a grande porta do castelo se abriu num estrondo, mostrando luz e cores. Eu me senti feliz, meus olhos se encheram de esperança, estava determinado a salvar Leoh e achar os sete colares da luz, apesar de não saber mais do que isso.
Segui, e logo a frente, surgiu uma enorme e dourada escada, fui subindo e observando quadros e mais quadros com imagens de paisagens e animais.
Ao fim da grande escadaria, um grande salão estava com as portas abertas, e eu me aproximei, uma música de piano tocava e se espalhava com o ar.
Espiei escondido atrás das portas e vi que o salão estava completamente vazio, a música parou.
Eu observei em volta, montanhas de livros e quadros pregados a parede faziam o lugar ficar belo e animado.
Avancei e vi uma bela cadeira, com o nome cravado em ouro “Terók I”.
Sons de flautas e tambores invadiram o ambiente, e começei a ouvir passos atrás de mim...
__Ei! Você... Intruso! O que faz no salão de nosso ilustríssimo rei? Mostre sua face!__o sujeito que acabara de pronunciar a frase era um rapaz um pouco mais velho que eu, e mais alto também, digamos que era maior que Seireh.Tinha metade de sua face oculta por grandes mechas de cabelos dourados, e seus olhos eram da cor violeta __esse mundo soava estranho e bizarro para mim __.
Ele se aproximou, apontando sua lâmina para minhas costas:
__Vire-se e mostre sua face, já lhe disse!
Preciso falar com Terók!__me surpreendi ao falar esse nome, que foi o único que veio a minha mente.
No momento fui derrubado no chão e coberto por gargalhadas daquele sujeito:
__Hu, hu, Leoh, você por aqui?
__Urgh! Meu nome é Rioh, não Leoh!
__Primeiro lute comigo, tal de Rioh, e se me vencer poderá falar com Terók!__me levantei e puxei minhas lâminas.
__Vou dizer só uma vez, não sou quem você pensa que sou...__me aproximei como se já soubesse empunhar uma espada__no caso, lâmina__.
De repente, minhas lâminas se encontraram com as do sujeito, que me empurrou contra a parede.
Segurei firme minha lâmina e avancei, fiz grandes movimentos com minhas lâminas, mas em vão, pois o sujeito se esquivou rapidamente.
__Deixe-me falar com Terók, é urgente!
__Hu,hu, não tão rápido Rioh!
Ele se desviou com movimentos rápidos até mim e sua lâmina atingiu meu braço, eu cai de joelhos.
Apontei minha lâmina em direção a seu peito, nesse momento tive uma visão, demonstrando quem era “Terók I”, era um rei, o rei de toda a Terra de Castleville, um sujeito alto e forte, ótimo para batalhas e um bravo mago também.
O sujeito aproveitou meu devaneio e me deu um murro na cara, cai para trás:
__Argh! Por que você...
__Há, há, há, sabia que você era o Leoh!
__Já lhe disse que meu nome é Rioh!
__Deixe-me ver sua face direito...__ele agarrou minha camiseta aproximando sua face...
__Me solte!__ele me encarou com seus olhos ferozes.
__É, você não é o Leoh!?
__Solte-me, está me...
__Desculpe-me, pensava que fosse aquele sujeito insano e rebelde do Leoh!Deixa eu te ajudar a levantar!Meu nome é Hertey!
__P-prazer Hertey!__meu rosto ainda estava dolorido, pelo menos um "perdão" ia bem __.
Hertey me levou a outro salão, no caminho, mais escadas e escadas nos esperavam.
Chegando a uma bela, enorme e reluzente porta, Hertey se virou e olhou dos meus pés a cabeça e disse:
__Ei, amigo, você não pode falar com o rei com esse ferimento ai no rosto!Deixe-me ver o que fiz...__ele tocou meu ferimento com seus dedos frios e logo meu rosto estava “novinho em folha”, no sentido figurado. O machucado havia desaparecido:
__Lembre-se de se curvar na presença do rei!
__Certo!
Entramos no maior salão que já tinha visto, havia quilômetros de largura lá, fomos rodeados por luzes coloridas que vinham de diversas pedras, diamantes e esmeraldas cravadas nas paredes do grande salão.
Bem lá no fundo, havia um trono azul, dourado, e nós nos aproximamos.
Logo o rei surgiu por detrais do trono, e sorriu para nós:
__Sr. Terók __disse Hertey se curvando__ Trago-lhes esse jovem que deseja falar urgentemente com o senhor majestade...
__Meu caro jovem, o que o traz aqui?
__Majestade! __me curvei__ meu nome é Rioh, e vim na missão de salvar Leoh, o guerreiro, e achar os sete colares da luz para manter ordem e paz a esse mundo!
__Oh, sim!__o rei se aproximou, tocou sua barbicha, torceu o nariz e tocou meu ombro.
__Bem rapaz, nesse caso precisamos de novos equipamentos!Segure!__ o rei fez surgir do nada, três belas lâminas uma maior que a outra, como um conjunto...
__Vai precisar disso também Rioh!__ o rei mais uma vez fez surgir algo, e era uma bela capa azul, cheia de diamantes azuis cravados pelos contornos e costuras da veste.
__Obrigada Sr. Tekók, não sei como agradecer!__dei-lhe um grande abraço, e me despedi feliz.
__Ei, rapaz! Ahco que estou esquecendo algo!Hertey será seu companheiro de viagem, ele o ajudará a chegar aos reinos seguintes.
__Q-que?! Quero dizer... Sim senhor Rei Terók, obrigada!
__Venha garoto!__saímos juntos do grande e reluzente salão, e descemos as imensas e intermináveis escadas.
Chegando a entrada do castelo, ouvi um estrondo...
__Buuuuh!Ei seu bobinho!__era Isabel.
__Isabel?O que faz aqui?!
__Bem, eu... Eu fugi!Certo?Jamais deixaria um ser indefeso como você partir sozinho!
__Como é?Indefeso?Quem é indefeso?
__Você oras!
__Ei, parem vocês dois! Devemos seguir adiante e rapidamente!__interrompeu Hertey, sério e furioso, tirando o capuz e revelando um pouco sua face.
Ele escondia uma cicatriz debaixo de imensas mechas de cabelos dourados.
__Hei! Vamos!__disse ele.
__Isabel, esse ai é Hertey, vai me acompanhar nessa missão, e...
__Deixe que eu me apresente!__Isabel me interrompeu, e tocou o braço esquerdo de Hertey...
__Prazer em conhecê-lo, meu nome é Isabel e o seu...
__Hertey, prazer!__interrompeu ele.
Sei que era absurdo, mas bem que ela não falava desse jeito comigo, no momento acho que fiquei com um pouco de ciúmes, mas era coisa boba. Meus sentimentos se embaralhavam a toa, eu era um garoto em meio a tanta fantasia.
Seguimos em frente, e estrelas surgiram no céu negro, o deixando mais belo, a lua nos guiava.
Hertey sabia muito bem a distancia de um reino para o outro, pois já havia feito aquele mesmo percurso várias vezes.
Ele nos contou de suas aventuras e nos alertou sobre que perigos podiam surgir a qualquer momento... Ou segundo.
Contou-nos também do próximo reino a ser explorado, e comecei a ficar ansioso para ver com meus próprios olhos.
Isabel me cutucou e apontou para o horizonte, coberto por imensas árvores e raízes, onde no fundo, uma pequena vila se destacava.
Empolguei-me demais e comecei a dar passos para frente, no terceiro, o chão começou a tremer, e varias daquelas mesmas raízes assassinas brotaram novamente.
Eu arregalei os olhos, pois elas aumentaram muito de tamanho, agarrando todos nós.
Segurei firme, e subi em uma delas, que cresceu até as alturas das copas das gigantescas árvores.
Avistei a vila de onde eu estava, agora, parecia grande e populosa, com várias luzes contornando as casas e comércios, era um lugar pacato.
Olhei mais uma vez e comecei a sentir náuseas, percebi que algo tremia e se balançava atrás de mim, e não era nada pequenininho.
Antes de me virar, escutei um barulho estrondoso, talvez um rugido ou coisa pior.
Surgiu então uma sombra bizarra que vinha de trás, e foi aumentando cada vez mais.
Virei-me num piscar de olhos e vi que a criatura era gigantesca, era um Dragão, uma criatura medonha e feroz.
Consegui como por mágica, desviar-me dos enormes jatos de fogo que o bicho soltara, pulei sobre seu pescoço, segurei firme, e o dragão começou a se debater, fui escorregando e me cortei em um de seus chifres.
Agarrei suas costas e a criatura levantou vôo, se acalmando, eu respirei fundo e vi que a adrenalina que corria em meu sangue diminuiu um pouco.
Disse a mim mesmo:
__Ufa! Onde será que esse bicho vai me levar agora?!
__Onde o senhor ordenar meu amo!
__Wow! Ei, vpcê falou comigo, e leu meus pensamentos?!
__O senhor conseguiu me domar, faço parte da raça de dragões domáveis, e vivo para servi-lo e salva-lo quando necessário!O que esperava?Que eu o devorasse?
__B-bem, é... É que...
__Por favor, senhor, me chame de Fye!
__Oh! Está bem Fye!
Comecei a contar que estava em uma missão e ele escutou tudo, adicionando seus comentários.
O Dragão, ou melhor, Fye, pousou em frente à porta de entrada do segundo castelo, e pedi que ele voltasse ao local onde deixei meus novos amigos e onde nos “conhecemos”, e salvasse eles,meus amigos, que ficaram presos em prisões gigantescas de raízes assassinas enormes.
__Sim senhor amo!
__Agora vá Fye, muito obrigada!Encontro você aqui!__Segui em frente, e não olhei para trás.

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