Aviso Importante!

Caro leitor, os capítulos decorrentes da história Insano sonhador serão interditadas e as atividades aqui nesse blog estão pausadas por um periodo pequeno, só até as coisa se organizarem... Obrigada pela atenção!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

2 º Capítulo:Em busca da luz...

Cuidado!__ gritei.
Eram aquelas raízes gigantescas que acabaram de voltar:
__Espere, não se mecha... Disse Isabel:
__Agora... Corra!__eu sai em disparada, sem olhar para trás, mas parei, e pensei.
Não ia deixar Isabel enfrentar aquelas coisas sozinhas.
Avistei que as raízes não paravam de crescer, e Isabel estava cada vez mais imobilizada:
__Ah, socorro!Suas malditas!
__Ei, não se mecha...__puxei uma de minhas lâminas, cortando as raízes...
__Muito obrigada Rioh, agora venha, corra!__seguimos em frente, até chegarmos perto a um lago...
__Vamos descansar um pouco?
__Está louco, não viu os perigos que acabamos de escapar?Vai querer virar picadinho?
__Não, mas pensei que talvez você precisasse descansar!__apontei para sua perna ferida:
__Ai!... Tem razão, mas só por alguns minutos, certo?!
__está bem.
Encostei-me a uma árvore e não fechei os olhos uma vez sequer.
Isabel havia pegado no sono, e as estrelas fugiram, o céu estava coberto de nuvens negras e a noite fria chegara.
Eu observei que o céu mudara de cor brevemente, fechei meus olhos.
Mas um barulho surgiu, atrás dos arbustos que nos cercavam eu abri-los rapidamente, cutucando Isabel, para desperta-lá.
__Acorde, acho que tem algo atrás desse monte de mato!
__Fique quieto e...__ouviu-se rosnados de todos os lados, eu estremeci, e Isabel pulou do lugar onde dormia, agarrando suas lâminas:
__Shiiiiuuu! Não faça movimento algum... Sei quem são dessa vez... Os cães do Socially Royal!
__Mas então, vamos correr e...__Nesse momento, surgiram criaturas, semelhantes a lobos famintos, com olhos reluzentes e vermelhos...
__Vá Rioh, siga em frente, é por ali!
__Não vou te deixar aqui! Viu o que te aconteceu da última vez que falou isso!__apontei para o ferimento em sua perna.
__Então lute!__uma daquelas criaturas veio em minha direção, eu não sei como fiz aquilo, mas peguei minha lâmina, empurrando o animal contra uma árvore, a lâmina começou a brilhar intensamente, e aumentou de tamanho, eu arregalei os olhos e num segundo que me distrai, a criatura avançou em cima de mim, eu a derrubei no chão, e num reflexo, cravei minha lâmina na barriga do animal, que começou a derreter como se fosse de cera. Ataquei as outras criaturas e Isabel também fez belos golpes com uma só lâmina.
__Conseguimos!__exclamei feliz.
__Ei! Rioh veja sua lâmina, está diminuindo!
__Oh! __ela havia voltado ao seu tamanho original.
__Como voe conseguiu fazer aquilo?Aquele golpe?!
__Ah, não sei mesmo. Apenas o fiz!
__Você é mesmo bom com as lâminas brilhantes, não?!
__Bem, acho que sim!
__Vamos seguindo Rioh...
__Certo!__pude notar que as estrelas voltaram a brilhar, e a bela lua surgiu. Olhei para trás, certificando-me de que não houvesse mais nenhuma ameaça e segui com Isabel.
Chegamos à entrada de uma grande e animada vila, música tocava, mas nem todos estavam animados.
Ao fundo da paisagem, um castelo brilhava...
__Rioh, daqui eu volto para casa, como prometido a meu pai.
__Certo, e terei de entrar naquele castelo?__apontei para o castelo ao fundo, que parecia minúsculo.
__Isso, lá você encontrará informações para seguir em frente. Boa sorte!__Isabel me deu o mesmo abraço que Penny havia me dado no dia em que nos conhecemos, eu sorri e segui. Chegando a enorme e magnífica porta do castelo, algo bizarro aconteceu da minha boca saíram palavras como:
__Abrivax Bativus Agraxis!__a grande porta do castelo se abriu num estrondo, mostrando luz e cores. Eu me senti feliz, meus olhos se encheram de esperança, estava determinado a salvar Leoh e achar os sete colares da luz, apesar de não saber mais do que isso.
Segui, e logo a frente, surgiu uma enorme e dourada escada, fui subindo e observando quadros e mais quadros com imagens de paisagens e animais.
Ao fim da grande escadaria, um grande salão estava com as portas abertas, e eu me aproximei, uma música de piano tocava e se espalhava com o ar.
Espiei escondido atrás das portas e vi que o salão estava completamente vazio, a música parou.
Eu observei em volta, montanhas de livros e quadros pregados a parede faziam o lugar ficar belo e animado.
Avancei e vi uma bela cadeira, com o nome cravado em ouro “Terók I”.
Sons de flautas e tambores invadiram o ambiente, e começei a ouvir passos atrás de mim...
__Ei! Você... Intruso! O que faz no salão de nosso ilustríssimo rei? Mostre sua face!__o sujeito que acabara de pronunciar a frase era um rapaz um pouco mais velho que eu, e mais alto também, digamos que era maior que Seireh.Tinha metade de sua face oculta por grandes mechas de cabelos dourados, e seus olhos eram da cor violeta __esse mundo soava estranho e bizarro para mim __.
Ele se aproximou, apontando sua lâmina para minhas costas:
__Vire-se e mostre sua face, já lhe disse!
Preciso falar com Terók!__me surpreendi ao falar esse nome, que foi o único que veio a minha mente.
No momento fui derrubado no chão e coberto por gargalhadas daquele sujeito:
__Hu, hu, Leoh, você por aqui?
__Urgh! Meu nome é Rioh, não Leoh!
__Primeiro lute comigo, tal de Rioh, e se me vencer poderá falar com Terók!__me levantei e puxei minhas lâminas.
__Vou dizer só uma vez, não sou quem você pensa que sou...__me aproximei como se já soubesse empunhar uma espada__no caso, lâmina__.
De repente, minhas lâminas se encontraram com as do sujeito, que me empurrou contra a parede.
Segurei firme minha lâmina e avancei, fiz grandes movimentos com minhas lâminas, mas em vão, pois o sujeito se esquivou rapidamente.
__Deixe-me falar com Terók, é urgente!
__Hu,hu, não tão rápido Rioh!
Ele se desviou com movimentos rápidos até mim e sua lâmina atingiu meu braço, eu cai de joelhos.
Apontei minha lâmina em direção a seu peito, nesse momento tive uma visão, demonstrando quem era “Terók I”, era um rei, o rei de toda a Terra de Castleville, um sujeito alto e forte, ótimo para batalhas e um bravo mago também.
O sujeito aproveitou meu devaneio e me deu um murro na cara, cai para trás:
__Argh! Por que você...
__Há, há, há, sabia que você era o Leoh!
__Já lhe disse que meu nome é Rioh!
__Deixe-me ver sua face direito...__ele agarrou minha camiseta aproximando sua face...
__Me solte!__ele me encarou com seus olhos ferozes.
__É, você não é o Leoh!?
__Solte-me, está me...
__Desculpe-me, pensava que fosse aquele sujeito insano e rebelde do Leoh!Deixa eu te ajudar a levantar!Meu nome é Hertey!
__P-prazer Hertey!__meu rosto ainda estava dolorido, pelo menos um "perdão" ia bem __.
Hertey me levou a outro salão, no caminho, mais escadas e escadas nos esperavam.
Chegando a uma bela, enorme e reluzente porta, Hertey se virou e olhou dos meus pés a cabeça e disse:
__Ei, amigo, você não pode falar com o rei com esse ferimento ai no rosto!Deixe-me ver o que fiz...__ele tocou meu ferimento com seus dedos frios e logo meu rosto estava “novinho em folha”, no sentido figurado. O machucado havia desaparecido:
__Lembre-se de se curvar na presença do rei!
__Certo!
Entramos no maior salão que já tinha visto, havia quilômetros de largura lá, fomos rodeados por luzes coloridas que vinham de diversas pedras, diamantes e esmeraldas cravadas nas paredes do grande salão.
Bem lá no fundo, havia um trono azul, dourado, e nós nos aproximamos.
Logo o rei surgiu por detrais do trono, e sorriu para nós:
__Sr. Terók __disse Hertey se curvando__ Trago-lhes esse jovem que deseja falar urgentemente com o senhor majestade...
__Meu caro jovem, o que o traz aqui?
__Majestade! __me curvei__ meu nome é Rioh, e vim na missão de salvar Leoh, o guerreiro, e achar os sete colares da luz para manter ordem e paz a esse mundo!
__Oh, sim!__o rei se aproximou, tocou sua barbicha, torceu o nariz e tocou meu ombro.
__Bem rapaz, nesse caso precisamos de novos equipamentos!Segure!__ o rei fez surgir do nada, três belas lâminas uma maior que a outra, como um conjunto...
__Vai precisar disso também Rioh!__ o rei mais uma vez fez surgir algo, e era uma bela capa azul, cheia de diamantes azuis cravados pelos contornos e costuras da veste.
__Obrigada Sr. Tekók, não sei como agradecer!__dei-lhe um grande abraço, e me despedi feliz.
__Ei, rapaz! Ahco que estou esquecendo algo!Hertey será seu companheiro de viagem, ele o ajudará a chegar aos reinos seguintes.
__Q-que?! Quero dizer... Sim senhor Rei Terók, obrigada!
__Venha garoto!__saímos juntos do grande e reluzente salão, e descemos as imensas e intermináveis escadas.
Chegando a entrada do castelo, ouvi um estrondo...
__Buuuuh!Ei seu bobinho!__era Isabel.
__Isabel?O que faz aqui?!
__Bem, eu... Eu fugi!Certo?Jamais deixaria um ser indefeso como você partir sozinho!
__Como é?Indefeso?Quem é indefeso?
__Você oras!
__Ei, parem vocês dois! Devemos seguir adiante e rapidamente!__interrompeu Hertey, sério e furioso, tirando o capuz e revelando um pouco sua face.
Ele escondia uma cicatriz debaixo de imensas mechas de cabelos dourados.
__Hei! Vamos!__disse ele.
__Isabel, esse ai é Hertey, vai me acompanhar nessa missão, e...
__Deixe que eu me apresente!__Isabel me interrompeu, e tocou o braço esquerdo de Hertey...
__Prazer em conhecê-lo, meu nome é Isabel e o seu...
__Hertey, prazer!__interrompeu ele.
Sei que era absurdo, mas bem que ela não falava desse jeito comigo, no momento acho que fiquei com um pouco de ciúmes, mas era coisa boba. Meus sentimentos se embaralhavam a toa, eu era um garoto em meio a tanta fantasia.
Seguimos em frente, e estrelas surgiram no céu negro, o deixando mais belo, a lua nos guiava.
Hertey sabia muito bem a distancia de um reino para o outro, pois já havia feito aquele mesmo percurso várias vezes.
Ele nos contou de suas aventuras e nos alertou sobre que perigos podiam surgir a qualquer momento... Ou segundo.
Contou-nos também do próximo reino a ser explorado, e comecei a ficar ansioso para ver com meus próprios olhos.
Isabel me cutucou e apontou para o horizonte, coberto por imensas árvores e raízes, onde no fundo, uma pequena vila se destacava.
Empolguei-me demais e comecei a dar passos para frente, no terceiro, o chão começou a tremer, e varias daquelas mesmas raízes assassinas brotaram novamente.
Eu arregalei os olhos, pois elas aumentaram muito de tamanho, agarrando todos nós.
Segurei firme, e subi em uma delas, que cresceu até as alturas das copas das gigantescas árvores.
Avistei a vila de onde eu estava, agora, parecia grande e populosa, com várias luzes contornando as casas e comércios, era um lugar pacato.
Olhei mais uma vez e comecei a sentir náuseas, percebi que algo tremia e se balançava atrás de mim, e não era nada pequenininho.
Antes de me virar, escutei um barulho estrondoso, talvez um rugido ou coisa pior.
Surgiu então uma sombra bizarra que vinha de trás, e foi aumentando cada vez mais.
Virei-me num piscar de olhos e vi que a criatura era gigantesca, era um Dragão, uma criatura medonha e feroz.
Consegui como por mágica, desviar-me dos enormes jatos de fogo que o bicho soltara, pulei sobre seu pescoço, segurei firme, e o dragão começou a se debater, fui escorregando e me cortei em um de seus chifres.
Agarrei suas costas e a criatura levantou vôo, se acalmando, eu respirei fundo e vi que a adrenalina que corria em meu sangue diminuiu um pouco.
Disse a mim mesmo:
__Ufa! Onde será que esse bicho vai me levar agora?!
__Onde o senhor ordenar meu amo!
__Wow! Ei, vpcê falou comigo, e leu meus pensamentos?!
__O senhor conseguiu me domar, faço parte da raça de dragões domáveis, e vivo para servi-lo e salva-lo quando necessário!O que esperava?Que eu o devorasse?
__B-bem, é... É que...
__Por favor, senhor, me chame de Fye!
__Oh! Está bem Fye!
Comecei a contar que estava em uma missão e ele escutou tudo, adicionando seus comentários.
O Dragão, ou melhor, Fye, pousou em frente à porta de entrada do segundo castelo, e pedi que ele voltasse ao local onde deixei meus novos amigos e onde nos “conhecemos”, e salvasse eles,meus amigos, que ficaram presos em prisões gigantescas de raízes assassinas enormes.
__Sim senhor amo!
__Agora vá Fye, muito obrigada!Encontro você aqui!__Segui em frente, e não olhei para trás.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

1º Capítulo: Parte Dois...

A gentil brisa se foi, e gigantescas raízes brotaram do chão, me agarrando por inteiro, relutei, mas não tive êxito.
Como única opção, soltei um grito de socorro, e não fui correspondido.
Retornei a gritar, ficando já sem fôlego de tanto me mexer. Dois homenzinhos se aproximaram me viram lutando em vão e se entreolharam:
__Ei! Vocês ai, podem me dar uma mãozinha?... __um deles deu três passos à frente e saltou, e cortou as raízes pela metade, revelando em sua mão, uma lâmina, semelhante a uma espada, igual à daqueles homens que Seireh e eu vimos.
Cai ao chão, liberto das enormes raízes, pude respirar e me afastei do local, junto com o segundo homenzinho:
__Ah! Mas o que foi aquilo?!__ indaguei esperando uma resposta complexa e realista:
__Raízes assassinas, invadiram todo o território por causa daqueles...
__Ei, Fredo! Consegui, acabei com todas elas!Malditas raízes!__ disse o segundo homenzinho, balançando a mão esquerda como sinal de vitória:
__Frudo!Não faça alarde, não vê que temos visita!
__Oh! Sim claro!A quem eu, quero dizer, nós salvamos, não?! __ eu interrompi:
__ Senhores, podem-me dizer onde estou? __os dois se entreolharam novamente, e começaram a rir:
__Ei, é sério... Vocês dois ai...
__Tenha calma filho, muita paciência... Você está na Terra de Castleville!Aposto que está longe de casa, não?__disse Frudo:
__S-sim senhor, eu moro no Planeta Terra sabe...
_Ei garoto, você não é o Leoh certo?!
__Ah! Por que todos me chamam de Leoh agora, meu nome é Rioh por que vim parar aqui!__ resmunguei:
__Você ainda tem muito que aprender garoto! __disse Fredo, com a mão na cabeça:
__Desculpem-me, mas eu não pedi para vim a esse mundo, parece até uma daquelas histórias que minha mãe contava-me quando era pequeno!__ambos ficaram sérios:
__Sua mãe lhe contava algo sobre sete colares e uma Terra mágica?
__Sim, mas eu...
__Sim, você! Você é o escolhido, Rioh! __exclamou Frudo:
__Isso significa que você foi o escolhido pelo Socially Royal, e será o salvador dessa Terra! __interrompeu Fredo, com uma cara mal humorada.
Eu me surpreendi, dei passos para traz e pensei:
__Eu estou sonhando!Como eu poderia ser um herói de uma história, entrar em uma Terra mágica e vencer meus inimigos como nos livros?
__Eu estou em algum sonho ou isto tudo é...
__Pense como o desejar...__ resmungou Fredo.
__Ei, acorde garoto, você está na Terra de Castleville!Agora amaldiçoada pelo clã do Socially Royal.__disse Frudo.
__ E por que isso tudo aconteceu?__ indaguei.
__ Bem garoto, o clã Socially Royal só existia em livros e contos dessa Terra, mas um dos servos do nosso rei se encheu de fúria ao saber que seria expulso do reino, por ser um feiticeiro e quase envenenar o próprio rei. Ele, com alguma magia muito forte, e o poder de uma pequena dose tirada dos colares da luz, misturou com seus poderes e finalmente despertou os vilões dos livros, construindo um reino só dele, e os abrigando em seu castelo. O rei, muito preocupado, e de “mãos atadas”, enviou um sonho a um garoto, denominado Leoh...__eu estava começando a entender algo naquilo tudo__... Ele foi enviado para esta Terra e enfrentou perigos, e para deter o clã maléfico, tinha que achar sete colares da luz, sinal da promessa que o rei fez com seu mundo, de afastar pesadelos e manter a paz em toda Castleville, mas Leoh falhou, caindo em profunda ruína.
Uma maldição então caiu sobre nossa Terra e até então, o rei enviou outro sonho a um novo garoto escolhido, que pode ser você!__contou Frudo apontando para mim.
__Ei, mas o que aconteceu com Leoh?
__Foi adormecido em um cômodo do grande castelo do Socially Royal._respondeu Fredo.
__Então eu...
Minha cabeça começou a girar dando mil voltas com tudo o que eu tinha escutado até agora, tentei me manter em pé, mas cai violentamente ao chão, o Sr. Fredo e o Sr. Frudo tentaram me reanimar, mas não tiveram êxito.
Quando voltei a mim, estava deitado em uma pequena cama, ao meu lado esquerdo, o Sr. Fredo e Sr. Frudo estavam a observar cada movimento meu, e ao lado direito, na cabeceira da cama, uma menina de longos cabelos negros olhava para mim, com um lenço úmido na mão, anunciou:
__Papai, ele se mexeu!Acho que está vivo!__Fredo e Frudo sorriram:
__Graças a Deus ele está vivo! __acho que foi um exagero da parte dele!Eu apenas havia desmaiado... Bem...
A menina se levantara, e aguardava uma palavra que saísse de minha boca:
__E-ei, estou vivo sim! __tentei falar, com uma voz tremula.
__Que bom que está vivo! __disse a menina, com uma voz suave e acolhedora.
__Ei, senhor Frudo, podemos continuar o que estávamos conversando antes de meu desmaio?
__Hu, hu, sim rapaz... Filha, pode se retirar um minutinho?
__Sim papai!
__Já sabe o que fazer!__ a menina se retirou, me surpreendi ao saber que o Sr. Frudo era seu pai.
__Onde paramos garoto?
__Leoh tinha uma missão, não tinha?
__Ah! Sim!
__Então, vou continuar o que ele começou?
__Muito bem garoto, conseguiu adivinhar! __disse o Sr. Fredo.
__Levante-se e venha cá garoto!__disse o Sr. Frudo.
Ele trouxe uma caixa dourada, abriu-a e lá estava uma bela lâmina, parecia a que o Sr. Frudo tinha usado para cortar as raízes:
__Tome garoto! Você vai precisar em sua jornada!
__Oh! Obrigada Sr. Frudo!__me atrevi a pegar a lâmina, mas meu braço logo sentiu o peso daquela belezinha.
__Nossa! É mesmo uma beleza! __sorri.
__E isso sei que você também vai precisar!__ era uma bela armadura, mas protegia apenas o peito.
__Obrigada Sr. Frudo!
__Ei, chegou minha vez! __disse o Sr. Fredo.
Ele se aproximou, e me deu uma caixinha azul, eu abri-la e havia um vidrinho com algo dentro...
__Isso é para ajudá-lo na sua missão, garoto, te dará forças!
Eu os abracei, e o Sr. Frudo me disse:
__Vá em frente garoto, sem desistir, minha filha o acompanhará até o próximo reino.Boa sorte!__eu sorri e me returei, confiante em minha missão.
Chegando na entrada da pequena casa, encontrei e filha do Sr. Frudo, Isabel, olhando o horizonte:
__Pronto, podemos ir agora!
__Espere um pouco garotinho!Eu dou as ordens aqui!__aquela menina comportada, bondosa e delicada agora tinha se transformado em uma garota rebelde e mandona.
Reparei que ela havia cortado seu cabelo.
__Vou levá-lo até Castleville e de lá eu volto para traz, escutou bem?!
__Sim, mas...
__Agora ponha suas lâminas presas a seu cinto desse jeito.E venha comigo.
__E -espere um minuto!
__Sem mais demora...__seguimos floresta a dentro, sem menos dizer uma palavra sequer.
A noite caiu e estrelas apareceram no céu. Pensei comigo se aquilo era apenas um sonho...
Isabel ouviu sons, vindo de todas as direções, e puxou uma de suas três lâminas, paralisando-se e me puxando para traz:
__O que está havendo? __indaguei.
__Eles voltaram...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

1º Capítulo: Meu sonho se torna realidade...

  • Se você não é um sonhador ou aventureiro, não continue lendo, é um breve aviso, mas se você é como eu, que sonha e tem um pensamento longe, seja bem vindo.
Pode-se dizer que sou um fugitivo da realidade. Para começar, chamo-me Rioh Casey, e o que costumava fazer em tempos livres era tirar grandes cochilos, e foi num desses que tudo começou.
Eu, como um bom e desligado adolescente, vivia a base de música e livros, sempre com fones, lápis e sanduíches como companheiros legítimos.
Mas algo era diferente em mim, como não conseguia ficar acordado em aulas de todos os colégios já freqüentados por minha pessoa, uma mulher muito bondosa, chamada Clara, minha mãe, chamou bons professores,__ pelo menos ela achava que eram bons__ para me dar aulas particulares e tentarem me manter concentrado e sem sono.
Clara e Joe, meu irmão, moram comigo em uma pequena casa, no estado de Toronto.
Meu pai se separou de minha mãe quando eu ainda era bem pequeno, ele era um cara fechado, se chamava Robert Burton, e queria viver mais a vida, e não tinha tempo o suficiente para nós. Ele era um sonhador como eu, queria viver mais do que aquilo que estava a sua frente.
Minha querida mãe, uma pessoa alegre, porém protetora demais às vezes, uma grande amiga.
Ela trabalha em uma pequena loja de roupas de “grife”, e sempre andava de bem com a vida, apesar de tudo o que ela já enfrentou e de seu chefe que para mim é um chato de marca maior.
Nos dias frios, ela sentava ao meu lado junto a Joe e contava-nos uma lenda, algo sobre sete colares e um mundo novo, repleto de magia e guerreiros, tudo aquilo para mim era muito interessante, eu viajava nas palavras que saiam de seus lábios.
Bem, vejamos, Joe é uma pessoa misteriosa e durona para quem não o conhece, mas na verdade é um sujeito alegre, companheiro e amigo para todas as horas.
Essas pessoas me fazem feliz nesse mundo adulto, que já não me encanta tanto.
Meus professores particulares só me faziam pensar mais em dormir, eu era cansativo e rebelde quando queria, isso era meu lado ruim.
Ah! Sim! Também tenho amigos, são dois melhores amigos e únicos também.
Penny é uma garota simpática, alegre e humilde, que quando me viu pela primeira vez na vida, me deu um abraço tão apertado que na hora confesso fiquei com um pouco de medo.
Senti algo estranho, felicidade talvez, já Erick é um sujeito descolado e não é muito social, nos conhecemos quando mudei de bairro. Foi muito bom conhecê-los, passava a maior parte do tempo com eles, que eram os únicos a não me deixarem pegar no sono.
Ester era minha Professora de Física, Ciências e Álgebra. Uma vez ela perdeu a paciência comigo, e bateu o livro na mesa tão forte, que me fez despertar rapidamente, até minha mãe se assustou com o estrondo.
Benjamim era meu Professor de Inglês, alegre e compreensivo, às vezes, quando ficava irritado, derrubava livros em cima da mesa para ver se me acordava, e funcionava perfeitamente.
E meu Professor preferido era o Sr. Victor, lecionava História e Geografia, e sabia contar várias histórias e sonhos que teve. Essa era a única aula em que eu não adormecia.
Hmmm, sonhos, essa palavra foi muito usada por mim, e tudo começou numa noite fria de Inverno.
Mais um dia se passava e me joguei na cama, passei minhas mãos no rosto e fechei meus olhos.
De repente tudo estava escuro, o frio era muito forte, e então uma voz me chamou por Leoh, eu me virei no ritmo de meus batimentos cardíacos, por sinal bem acelerados, senti uma forte pressão nos meus pés, alguém ou algo se aproximava.
Eu estava em um lugar, um salão sem luz alguma a não ser meros raios solares que se encontraram comigo.
À medida que ia se aproximando, mais visível ficava seu rosto, era um senhor, que, olhando fixamente para mim disse:
__ Ora, ora, quem o destino nos trouxe aqui!
__ Ei! O senhor pode dizer-me onde estou?
__Onde está?! Ora, perguntas e mais perguntas Leoh!
__ Meu nome é Rioh senhor! __ respondi apavorado e confuso, a voz do sujeito foi ficando cada vez mais fina, quando o olhei novamente, ele havia se transformado em um jovem bem maior que meu irmão, forte e alto. Ele se aproximou rapidamente:
__ Eu sei que você vai se lembrar Leoh! Você fugiu não é?!O Socially Royal não foi páreo o bastante?
__ E-eu... Não sei do que está falando, quem é você?
Dei pequenos passos para trás:
__Quieto! __ O rapaz me levantou no ar segurando minha camiseta e me fitando com os olhos __ Acorde Leoh, você ainda vai pagar caro!__ ao terminar a frase, jogou ao chão.
__Por favor, não estou entendendo nada...
__ Já basta Leoh, vamos logo com isso, chega de fingimentos... __nesse momento minha cabeça começou a dar mil voltas, e cai ao chão.
Ao despertar, estava no mesmo lugar de antes, levei minhas mãos ao rosto e gritei:
__Ah! Alguém ai? __não tive resposta, voltei a gritar:
__Alguém, por favor! __dessa vez fui correspondido:
__Olá garoto, o que faz por aqui?
__Quem é você, aproxime-se!
__Como quiser amigo!__ um rosto juvenil foi surgindo, era um rapaz, aparentava ter 18 ou 19 anos, com cabelos azulados e olhos claros:
__O que veio fazer aqui em Dream’s Castleville ?
__ O que?
__Receio que seja novato, não?
__Bem, pode-se dizer que sim, pois, vim parar aqui quando deitei em minha cama para dormir, e dei de cara com um senhor que virou um homem forte que me encarou e ai em apaguei e...
__Encontrou um “senhor que virou um homem”?
__É, algo semelhante!
__Eu sei seu nome, sei quem ele é e de onde veio, sei também o que quer?
__Ei! Não faça suspense, fale logo!
__Seu nome é Algon Bastor e ele quer matar o segundo guerreiro, que veio para salvar Leoh das garras do clã Socially Royal, e achar os sete colares da luz que são a chave para a ordem nesse mundo!__arregalei os olhos, não entendi uma palavra sequer, eu apenas queria sair daquele lugar sufocante.
__Bem, ele havia me chamado de Leoh, e...
__Como?Você é Leoh?
__Não, nem sei quem é esse tal de Leoh, apenas estou muito confuso. Meu nome é Rioh!
__Bem, não muda muito coisa certo!Meu nome é Seireh, prazer em conhecê-lo!__deu um grande e simpático sorriso.
__Opa! Para trás Rioh, alguns impostores saíram das trevas!__nesse momento, quatro homens, todos com roupas pretas e rostos mascarados, com grandes lâminas reluzentes nas mãos.
Seireh começou a falar palavras estranhas, algum tipo de mágica talves:
__Animedazu Namitizu Axion!
__Ei! O que está fazendo?! __uma forte luz surgiu ao nosso redor, dei um passo para trás, a luz foi ficando cada vez mais intensa até nos tomar por inteiro, fechei meus olhos.
Quando os abri, os homens estranhos haviam desaparecido, Seire estava ajoelhado ao chão, com uma mão tampando seu olho esquerdo:
__Você está bem?__indaguei a Seireh que se levantava:
__Eles se foram?
__Quem? Os homens estranhos?!Ah, sim!
__Ah, graças a Deus!
__Ei! Seireh, seus olhos mudaram de cor, estão completamente negros agora!
__Argh! Isso não é nada... __Seireh gemeu de dor:
__Você precisa de ajuda?__fiquei curioso com qual seria a resposta:
__N-não garoto, vá em frente, por ali! __ele apontou para uma porta que surgiu do nada, da cor vermelha e brilhante:
__Hei! Espere um pouco, não vou deixar você aqui!
__Vá logo Rioh, você não percebe que corre perigo...
__M-me desculpe, me virei e vi que Seireh ajoelhou no chão novamente, fui em direção a porta, mas algo brilhava intensamente em meu cachecol, era uma pedrinha muito brilhante, roxa e simpática, eu a peguei e coloquei-a na fechadura da porta, que se abriu num forte estrondo.
Logo depois de entrar por aquela porta avistei uma paisagem de “contos de fada”, morros e no fundo um grande castelo.Uma música pairava no ar, me aproximei e observei uma pequena casa em meio a um lindo bosque, de repente senti algo debaixo de meus pés tremer...

Apresentações...

Bem, trago-lhes uma pequena crônica sobre um jovem sonhador que acaba se metendo em uma fria,misturei Idade média com os tempos de hoje, adicionei também um pouco de humor.Bem, posso dizer que será uma aventura e tanto.
Os capítulos serão postados em ordem numerica, caso queira ler um especificamente, procure em Tag's, ao lado esquerdo do blog.Uma leitura romance e ação,espero que gostem e boa leitura.
Ilustrações e capítulos: Nicole Diniz/ilustrações em estilo mangá*.
Ano: 2009/2010
  • Genero: Aventura,ação, romance.
*Mangá: desenho em quadrinhos japonês.

Obra licenciada por:

Creative Commons License