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Caro leitor, os capítulos decorrentes da história Insano sonhador serão interditadas e as atividades aqui nesse blog estão pausadas por um periodo pequeno, só até as coisa se organizarem... Obrigada pela atenção!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

1º Capítulo: Meu sonho se torna realidade...

  • Se você não é um sonhador ou aventureiro, não continue lendo, é um breve aviso, mas se você é como eu, que sonha e tem um pensamento longe, seja bem vindo.
Pode-se dizer que sou um fugitivo da realidade. Para começar, chamo-me Rioh Casey, e o que costumava fazer em tempos livres era tirar grandes cochilos, e foi num desses que tudo começou.
Eu, como um bom e desligado adolescente, vivia a base de música e livros, sempre com fones, lápis e sanduíches como companheiros legítimos.
Mas algo era diferente em mim, como não conseguia ficar acordado em aulas de todos os colégios já freqüentados por minha pessoa, uma mulher muito bondosa, chamada Clara, minha mãe, chamou bons professores,__ pelo menos ela achava que eram bons__ para me dar aulas particulares e tentarem me manter concentrado e sem sono.
Clara e Joe, meu irmão, moram comigo em uma pequena casa, no estado de Toronto.
Meu pai se separou de minha mãe quando eu ainda era bem pequeno, ele era um cara fechado, se chamava Robert Burton, e queria viver mais a vida, e não tinha tempo o suficiente para nós. Ele era um sonhador como eu, queria viver mais do que aquilo que estava a sua frente.
Minha querida mãe, uma pessoa alegre, porém protetora demais às vezes, uma grande amiga.
Ela trabalha em uma pequena loja de roupas de “grife”, e sempre andava de bem com a vida, apesar de tudo o que ela já enfrentou e de seu chefe que para mim é um chato de marca maior.
Nos dias frios, ela sentava ao meu lado junto a Joe e contava-nos uma lenda, algo sobre sete colares e um mundo novo, repleto de magia e guerreiros, tudo aquilo para mim era muito interessante, eu viajava nas palavras que saiam de seus lábios.
Bem, vejamos, Joe é uma pessoa misteriosa e durona para quem não o conhece, mas na verdade é um sujeito alegre, companheiro e amigo para todas as horas.
Essas pessoas me fazem feliz nesse mundo adulto, que já não me encanta tanto.
Meus professores particulares só me faziam pensar mais em dormir, eu era cansativo e rebelde quando queria, isso era meu lado ruim.
Ah! Sim! Também tenho amigos, são dois melhores amigos e únicos também.
Penny é uma garota simpática, alegre e humilde, que quando me viu pela primeira vez na vida, me deu um abraço tão apertado que na hora confesso fiquei com um pouco de medo.
Senti algo estranho, felicidade talvez, já Erick é um sujeito descolado e não é muito social, nos conhecemos quando mudei de bairro. Foi muito bom conhecê-los, passava a maior parte do tempo com eles, que eram os únicos a não me deixarem pegar no sono.
Ester era minha Professora de Física, Ciências e Álgebra. Uma vez ela perdeu a paciência comigo, e bateu o livro na mesa tão forte, que me fez despertar rapidamente, até minha mãe se assustou com o estrondo.
Benjamim era meu Professor de Inglês, alegre e compreensivo, às vezes, quando ficava irritado, derrubava livros em cima da mesa para ver se me acordava, e funcionava perfeitamente.
E meu Professor preferido era o Sr. Victor, lecionava História e Geografia, e sabia contar várias histórias e sonhos que teve. Essa era a única aula em que eu não adormecia.
Hmmm, sonhos, essa palavra foi muito usada por mim, e tudo começou numa noite fria de Inverno.
Mais um dia se passava e me joguei na cama, passei minhas mãos no rosto e fechei meus olhos.
De repente tudo estava escuro, o frio era muito forte, e então uma voz me chamou por Leoh, eu me virei no ritmo de meus batimentos cardíacos, por sinal bem acelerados, senti uma forte pressão nos meus pés, alguém ou algo se aproximava.
Eu estava em um lugar, um salão sem luz alguma a não ser meros raios solares que se encontraram comigo.
À medida que ia se aproximando, mais visível ficava seu rosto, era um senhor, que, olhando fixamente para mim disse:
__ Ora, ora, quem o destino nos trouxe aqui!
__ Ei! O senhor pode dizer-me onde estou?
__Onde está?! Ora, perguntas e mais perguntas Leoh!
__ Meu nome é Rioh senhor! __ respondi apavorado e confuso, a voz do sujeito foi ficando cada vez mais fina, quando o olhei novamente, ele havia se transformado em um jovem bem maior que meu irmão, forte e alto. Ele se aproximou rapidamente:
__ Eu sei que você vai se lembrar Leoh! Você fugiu não é?!O Socially Royal não foi páreo o bastante?
__ E-eu... Não sei do que está falando, quem é você?
Dei pequenos passos para trás:
__Quieto! __ O rapaz me levantou no ar segurando minha camiseta e me fitando com os olhos __ Acorde Leoh, você ainda vai pagar caro!__ ao terminar a frase, jogou ao chão.
__Por favor, não estou entendendo nada...
__ Já basta Leoh, vamos logo com isso, chega de fingimentos... __nesse momento minha cabeça começou a dar mil voltas, e cai ao chão.
Ao despertar, estava no mesmo lugar de antes, levei minhas mãos ao rosto e gritei:
__Ah! Alguém ai? __não tive resposta, voltei a gritar:
__Alguém, por favor! __dessa vez fui correspondido:
__Olá garoto, o que faz por aqui?
__Quem é você, aproxime-se!
__Como quiser amigo!__ um rosto juvenil foi surgindo, era um rapaz, aparentava ter 18 ou 19 anos, com cabelos azulados e olhos claros:
__O que veio fazer aqui em Dream’s Castleville ?
__ O que?
__Receio que seja novato, não?
__Bem, pode-se dizer que sim, pois, vim parar aqui quando deitei em minha cama para dormir, e dei de cara com um senhor que virou um homem forte que me encarou e ai em apaguei e...
__Encontrou um “senhor que virou um homem”?
__É, algo semelhante!
__Eu sei seu nome, sei quem ele é e de onde veio, sei também o que quer?
__Ei! Não faça suspense, fale logo!
__Seu nome é Algon Bastor e ele quer matar o segundo guerreiro, que veio para salvar Leoh das garras do clã Socially Royal, e achar os sete colares da luz que são a chave para a ordem nesse mundo!__arregalei os olhos, não entendi uma palavra sequer, eu apenas queria sair daquele lugar sufocante.
__Bem, ele havia me chamado de Leoh, e...
__Como?Você é Leoh?
__Não, nem sei quem é esse tal de Leoh, apenas estou muito confuso. Meu nome é Rioh!
__Bem, não muda muito coisa certo!Meu nome é Seireh, prazer em conhecê-lo!__deu um grande e simpático sorriso.
__Opa! Para trás Rioh, alguns impostores saíram das trevas!__nesse momento, quatro homens, todos com roupas pretas e rostos mascarados, com grandes lâminas reluzentes nas mãos.
Seireh começou a falar palavras estranhas, algum tipo de mágica talves:
__Animedazu Namitizu Axion!
__Ei! O que está fazendo?! __uma forte luz surgiu ao nosso redor, dei um passo para trás, a luz foi ficando cada vez mais intensa até nos tomar por inteiro, fechei meus olhos.
Quando os abri, os homens estranhos haviam desaparecido, Seire estava ajoelhado ao chão, com uma mão tampando seu olho esquerdo:
__Você está bem?__indaguei a Seireh que se levantava:
__Eles se foram?
__Quem? Os homens estranhos?!Ah, sim!
__Ah, graças a Deus!
__Ei! Seireh, seus olhos mudaram de cor, estão completamente negros agora!
__Argh! Isso não é nada... __Seireh gemeu de dor:
__Você precisa de ajuda?__fiquei curioso com qual seria a resposta:
__N-não garoto, vá em frente, por ali! __ele apontou para uma porta que surgiu do nada, da cor vermelha e brilhante:
__Hei! Espere um pouco, não vou deixar você aqui!
__Vá logo Rioh, você não percebe que corre perigo...
__M-me desculpe, me virei e vi que Seireh ajoelhou no chão novamente, fui em direção a porta, mas algo brilhava intensamente em meu cachecol, era uma pedrinha muito brilhante, roxa e simpática, eu a peguei e coloquei-a na fechadura da porta, que se abriu num forte estrondo.
Logo depois de entrar por aquela porta avistei uma paisagem de “contos de fada”, morros e no fundo um grande castelo.Uma música pairava no ar, me aproximei e observei uma pequena casa em meio a um lindo bosque, de repente senti algo debaixo de meus pés tremer...

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